No meu post anterior, eu falei que a principal diferença entre países evoluídos e o Brasil é o respeito. Para aumentar ainda mais a distância, nosso governo faltou com o respeito ao povo brasileiro e removeu mais uma de nossas liberdades, a liberdade de escolha do que queremos ver na TV PAGA.
Com a baixa qualidade da programação dos canais nacionais, há mais de 10 anos optamos por assinar uma TV por assinatura para fugirmos do conteúdo cada vez mais débil de nossos canais nacionais. Antes que me critiquem, é claro que canais estrangeiros têm programas de baixo nível intelectual, mas oferecem opções que não insultam a inteligência de quem assiste. Um exemplo é o canal Discovery.
No dia 12/09/2011, nossa cara presidente me decepcionou ao sancionar a lei de TV por Assinatura em sua íntegra. Eu já esperava que o meretríssimo congresso nacional aprovasse esta lei, afinal, há alguns parcos interesses econômicos e junto com o Senado, formam um cérebro coletivo com QI de 70, em um bom dia. Mas me decepciona que tenha chegado tão longe a ponto de ser aprovada a lei. Somos mesmo tão estúpidos? Isto é um insulto ao público brasileiro.
A lei não é de todo mal. Ela garante a abertura das empresas de TV por assinatura a empresas de capital estrangeiro, permite as empresas de telefonia fixa operarem TV por assinatura e devolve a classificação dos programas ao Ministério da Justiça. Em outras palavras, estimula a boa concorrência entre as empresas, dando ao consumidor maior escolha entre operadoras e, consequentemente, mais opção de valores a pagar; permite novas empresas a serem formadas; e dá um o que fazer a alguns funcionários públicos ociosos do Ministério da Justiça.
Contudo, esta lei também implementa uma *cotas de conteúdo nacional na programação*, que obriga o telespectador a aguentar 40% de programas nacionais dos quais havia fugido assinando uma TV por assinatura. A melhor parte da notícia é que nós, assinantes, vamos pagar por isso! Ou seja, vou pagar o mesmo valor para ter 40% de programação que não desejo ter na minha TV! Obrigado, Dilma!
A lei inclui três tipos de cotas de conteúdo para a venda de serviços de TV paga. A cota por canal obriga a transmissão de 3h30 de conteúdo nacional e regional por semana, em horário nobre, a ser fiscalizado pela Agência Nacional de Cinema (Ancine). Na cota por pacote, um terço dos canais deve ser brasileiro, e desses, um terço deve ter produção independente e dois canais devem ter 12h diárias de conteúdo brasileiro independente.
Fico indignado por estar sendo forçado a comprar algo que não quero. Eu não deveria ter direito de escolher o que EU quero ver, já que EU pago por isso? Ou você acha que o governo vai nos dar 40% de subsídio na fatura da Sky? Ou será que a Net vai reduzir seus preços em 40%? Claro que não, nós, caros brasileiros, pagaremos o preço da decisão de nossos governantes.
Pois é, meu caro conterrâneo, cidadão do regime cartorialista do Brasil. O governo mais uma vez mete a mão nos nossos bolsos para financiar o que não queremos (de forma ineficiente, com certeza, teremos muitos desvios de verba) e nos priva de a nossa liberdade de escolha. Será que não é hora de você se revoltar tanto quanto eu e começar a fazer algo mais do que rir do meu post?
Isso tudo é pra valorizar a produção nacional. O problema é que ao invés de aumentarem a qualidade para competir com a programação de fora, a tv nacional quer “cotas”. Isso não é muito diferente de aumentar o imposto de carros importados, como está sendo feito agora.
O governo do PT está sempre tentando defender a cultura brasileira da avalanche “imperialista” que entra em nosso país. Só que se a nossa cultura e folclore depende de tanta defesa, talvez ela seja simplesmente ruim.
Isso me lembra um jogo de computador feito no Brasil que teve bastante destaque na imprensa local por se tratar de um jogo de capoeira (e bem medíocre), enquanto grandes empresas nacionais de jogos de IPhone ou mesmo a Hoplon (cliente da Cinq) que está fazendo o grande Taikodom (MMO espacial), não ganham nem metade do destaque por aqui. Será que nossos games precisam falar de índio e negro pra ser famoso?
Detalhe: Vários veículos de comunicação estrangeiros já entrevistaram o pessoal do Taikodom.
Parece que encontraram uma fórmula mágica de ampliar o mercado: liberar geral. Isso faz todo o sentido para o leigo, mas na prática isso não existe, há uma série de condicionantes.Conteúdo nacional? Tenho uma ideia, que tal um programa chamado “Plantão Médico McGyver” onde o médico não tem equipamentos funcionando, materiais, e remédios e tem que se virar com uma aspirina e um cataflan para poder curar um doente com infecção hospitalar, paralelo a isso ele tem que costurar a cabeça de um motoqueiro que se acidentou passando entre os carros com uma linha 10 de empinar pipa e uma agulha de tricot !
E vão exigir cota nacional para canais do tipo BBC, CNN internacional e TV5 Monde? Ia ser engraçadíssimo! A cota especifica que todos os canais devem passar produções nacionais ou que no horário nobre haja essa cota, em geral? Se eu quisesse só assisitr a produções nacionais, veria a TV Brasil! Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come, que beleza BRASIL!
Realmente não consigo mais ficar surpreso com a quantidade de erros que ocorrem no governo, muitas coisas são boas, mas muitas e digo muitas coisas são ruins.
Os Deputados, Senadores e afins, que poderiam fazer algo e foram escolhidos pelo “POVO” para fazer algo… Não tem opinião formada sobre o assunto e digo mais, que em sua maioria votariam ou votaram a favor, pois, como é na informática, “… na dúvida pressione “SIM”…”.
Logo, percebo que o futuro de nosso excelente país é mínimo, já que teremos que continuar validando o tipo de conteúdo que nosso filhos assistem, digo isso porque a maioria da população e vamos falar uns 80%, não percebe que assistindo qualquer coisa “Ratinho, Novelas, JN, Novelas, Programa do GuGu, SuperPop e afins…”, tem suas mentes invadidas por inumeras informações sem nexo e mesmo que não levam a nada, ou até levam, Levam a traições(porque trair na novela é bonito), notícias tendenciosas(no caso do JN), brigas e discussões(porque no Ratinho é lei esse tipo de assunto), afins…
Em resumo, é triste saber que em quanto continuarmos com a obrigatoriedade do VOTO teremos governantes e demais, com essa qualidade, que irão continuar sem opinião e sempre pressionando o “SIM”.
Começou com as cotas pra negros nas universidades, doando vagas pra gente despreparada. Agora passam pra TV. Nada muito fora do normal para um governo/governantes/deputados e afins sem preparo, e que acham que dizer que “é para o bem” valida qualquer bobagem.
Na cláusula de “por canal”, por exemplo, até que é relativamente fácil. Se são 3h30 por semana que tem que ter, eles podem colocar algum programa nacional no dia de pior audiência praquele canal. Tipo “Não percam, terça feira às 21:00, Harry Potter episódio Final, no canal X, (porque nós vamos estar passando um programinha que você nao vai querer ver ) “
Ou melhor ainda : ruim por ruim, as tvs pagas começam a transmitir também Pânico, CQC, etc. Não vai ser as coisas que o governo quer que passe ( aqueles filmes sem pé nem cabeça patrocinados pelo MC ) , mas é nacional, não dá pra reclamar.
WHAT?!?!?!?! Que absurdo!!!!!!!!!!!!!!! Tudo bem que existisse uma cota, mas não nessa proporção absurda!!!!!!!!!!! Uns 5% até vá lá, mas peloamordedeus!!!!!!!! 🙁
Depois não sabem por quê quase ninguém de fato COMPRA as coisas nesse país e sim BAIXA ¬¬